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Direito ao Assunto

SINOPSE

Uma mulher está detida por um crime que não cometeu. É suspeita de um assalto a uma tabacaria. É persistentemente interrogada por um inspector. As respostas da mulher não vão ao encontro das questões do polícia. No entanto, elas revelam um outro crime, bem mais grave, que o inspector não interpreta na sua cegueira pelo caso que tem entre mãos.

A ideia para esta peça surgiu de uma abordagem do tema “Direito por Linhas Tortas” pelo conceito de Direito no sentido de Justiça. A peça relata dois crimes paralelos e há nela uma obsessão pela Justiça. Um Inspetor que quer encontrar culpados e resolver um caso. Uma Mulher que está a ser injustamente acusada, ansiosa por fazer notar que é vítima e não culpada. Tudo se encaminha para que se faça a tal Justiça, por que se exerça o Direito, sendo que, a fazer-se, foi por caminhos tortuosos e depois de vários momentos em que as personagens não estavam a conseguir comunicar. Como em vários aspetos da vida, os bons resultados obtêm-se por vias menos fáceis, quer levar-se, neste espetáculo, o conseguir Direito por caminhos confusos à letra. O resultado que se pretende é um espetáculo tenso e intenso, pela gravidade do crime, pela dificuldade em o revelar, pela impaciência policial, pela dificuldade em ouvir o outro.

FICHA TÉCNICA

Autoria e Encenação: Carlos Alves

Elenco: Ana Campaniço e Carlos Alves 

NOTAS SOBRE O ESPETÁCULO

Estreou em Abril de 2014, no Teatro Rápido, em Lisboa.

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